quarta-feira, 5 de julho de 2017

Eddie Peugeot - Piloto Herdeiro da Família

Eddie Peugeot, o seu macacão vermelho da equipe de família e seu capacete. Sua última corrida foi o Grande Prêmio do Brasil da Fórmula Peugeot em 2014. (Arte: Eu, Ivens Cruz Cardoso)

Em janeiro de 1997, Eddie Peugeot viajava de Maués para a sua terra natal em Portugal com o intuito de testar um novo carro da Scuderia Família Peugeot ao pedido do seu tio, Antônio "Tony" Peugeot. O que o Eddie sabia fazia há tempo: ele era herdeiro da família Peugeot deixado pelo seu pai, João Peugeot e escolhido para ser o futuro campeão e que traria as esperanças de um novo sucesso para a equipe comandada pela família e seus parentes.

Seria um recomeço na vida do Eddie, porque recentemente teve sua reputação manchada na festa de formatura do terceiro ano do segundo grau (ensino médio) quando revelaram o seu ateísmo e decidiu fugir da festa, deixando a sua então namorada sozinha. Com o medo de ser linchado pela população, Eddie sumiu e viajou junto com a sua mãe, porém seu irmão Frederico "Freddy" ficou e teve coragem de manter seus estudos na cidade.

Aos 17 anos, Eddie ganhou oportunidade de disputar a Fórmula Peugeot* sendo primeiro piloto da equipe e tendo como o companheiro o Emerson Peugeot (que praticamente era um parente). Sua primeira corrida foi o Grande Prêmio da Austrália em Adelaide, e justamente surpreendeu a todos ao vencer aquela corrida.

Durante a sua carreira, Eddie teve muito sucesso dentro das pistas e polêmicas fora das pistas, como desentendimentos do companheiro Emerson Peugeot (seria substituído em 2000 quando o piloto foi desclassificado e banido da categoria após o acidente proposital na etapa do Canadá), rivalidade forte com Augusto Mori-Neiva da Scuderia Marmito (que é a equipe arqui-inimiga da Scuderia Família Peugeot) e pressão da imprensa ao ser questionado sobre o seu futuro. Certas ocasiões, Eddie teve baques tristes na vida pessoal: a morte da mãe Maria Neiva Peugeot em 2002, a perda do tio Humbertyo Peugeot em 2003 e o assassinato do primo Donaldo Peugeot em 2010.

O sucesso do Eddie culminou em oito títulos de campeão da categoria por duas formas consecutivas: cinco primeiros de 1997 até 2001, e mais três últimos de 2012 até 2014. Em 2005 até 2008, Eddie Peugeot surpreendeu na tentativa de retomada de reconquistar os títulos da Fórmula Peugeot no início, porém, no final, acabou tendo problemas e culminou em quatro títulos de vice-campeão, perdendo as três primeiras chances para o Naruto Uzumaki e a última, que terminaria em terceiro lugar, acabou recebendo o segundo lugar que era de Rafael Augusto Mori-Neiva (foi desclassificado por atitude antidesportiva).

Sua última temporada de piloto foi em 2014, quando este ano mais uma vez consagrou Eddie Peugeot como o maior campeão da história da categoria, criada pelo seu pai e seu tio, e ganhou a honraria de receber o Troféu das Rodas Douradas. Se tornou embaixador da categoria representando o Brasil e a cidade de Maués*, eternamente considerada a casa da Fórmula Peugeot (sediou a primeira corrida em 1974).

Desde 2003, teve como companheiro de equipe o seu irmão Frederico “Freddy” Peugeot e após a sua aposentadoria, ele teve o peso de continuar com a hegemonia dos irmãos Peugeot. Ganhou dois títulos seguidos (2015 e 2016). Juntos, os irmãos somam dez títulos conquistados na categoria, um dobro dos títulos conquistados pelo pai.

(*) Fórmula Peugeot é uma paródia da Fórmula 1 com a participação de personagens de outras séries/desenhos/animes/filmes (chamados de crossovers). O Grande Prêmio do Brasil em Maués é um evento fictício.

Esta foi mais uma história e arte meu sobre o meu personagem original, Eddie Peugeot.

Até a próxima! 😉

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